segunda-feira, 18 de maio de 2009

Receita para a ressurreição




A recriação de espécies já extintas não é ficção científica. Mas será uma boa ideia? Texto de Tom Muller.Cada nova carcaça de mamute-lanudo que emerge do permafrost (ou solo permanentemente gelado) da Sibéria desencadeia uma vaga de especulação sobre a ressurreição deste gigante da idade do gelo. Os investigadores refinaram algumas das ferramentas necessárias para transformar essa esperança em realidade. Em Novembro, uma equipa liderada pelo biólogo Teruhiko Wakayama, especialista em reprodução sediado em Kobe (Japão), publicitou o sucesso da clonagem de ratos congelados há 16 anos. Foi o passo essencial para a comunidade científica conjecturar que essas técnicas poderiam abrir a porta à clonagem de mamutes e outras espécies extintas preservadas em solo permanentemente gelado. As conversas sobre clonagem voltaram a surgir algumas semanas depois quando um grupo da Universidade Estadual da Pensilvânia, chefiado por Webb Miller e Stephan C. Schuster, publicou a sequenciação de 70% do genoma do mamute, fornecendo parte dos dados necessários para fabricar um mamute.

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