sábado, 8 de agosto de 2009

Quando Yellowstone explodir



Sob o Parque Nacional de Yellowstone, uma monstruosa pluma de rocha quente faz a terra deslocar-se e tremer. As erupções do passado tiveram mil vezes a força do monte de Santa Helena. O futuro é uma incógnita.
A 29 de Agosto de 1870, um tenente do exército com 30 anos chamado Gustavus Doane, que integrava uma expedição exploratória à região de Yellowstone, escalou até ao cume do monte Washburn, um pouco acima do rio Yellowstone. Olhando para sul, reparou que faltava qualquer coisa numa secção das montanhas Rochosas: montanhas! Num espaço de quilómetros e quilómetros em redor, só à distância se avistavam elevações, formando parêntesis em torno de uma enorme bacia florestada. O tenente viria a encontrar uma única forma para explicar o vazio: “A grande bacia terá sido antigamente a grande cratera de um vulcão agora extinto”, escreveu ele, nos seus apontamentos. O tenente tinha razão: Yellowstone é um vulcão e não é um vulcão qualquer. O mais antigo e mais famoso parque nacional dos Estados Unidos assenta precisamente em cima de um dos maiores vulcões do planeta. No entanto, o tenente Gustavus Doane errou num aspecto fundamental. O vulcão de Yellowstone não está extinto: está perturbadoramente vivo.

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